segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Pescarias e outras...

A Pescaria...

A bem da verdade sexta-feira começa a ser dia de saborear o que de melhor a vida me pode dar; amizade, companheirismo, camaradagem e pesca. Ás vezes ainda nos trás de presente uma noite de música ao vivo ou até mesmo um jantar invulgar só com gajas.
Na sexta-feira foi mais um desses dias, oito horas da manhã e lá estávamos prontinhos para mais um dia de plena paz num local paradisíaco, onde o maior ruído que se ouve é mesmo alguma flatulência mais atrevida provocada pela coca-cola do almoço.


Acreditem que se consegue estar em paz com o universo num sitio destes, e a pesca creio que nesta altura não passa de um pretexto para podermos partilhar o que de melhor a vida nos dá; os amigos e a sua amizade.
Com 42 anos de idade e começando a pescar desde muito cedo, já partilhei estes momentos com muitas pessoas, alguns familiares e com uma mão cheia de amigos. Devo no entanto confessar que aquilo que estou a descobrir neste momento é algo quase único para mim, encontrar um amigo que seja capaz de nos entender, de nos completar não é fácil, muitas vezes andamos uma vida inteira em busca de alguem assim e não encontramos, há quem, como eu, seja um privilégiado e até consiga encontrar mais que uma vez pessoas assim.
Eu consegui, e estou a adorar cada momento, cada sexta-feira, cada minuto, e até cada mergulho, pois por muito que lhe tente explicar que a pesca se deve fazer de e em terra firme ele teima e pescar também dentro de água e começam a ser habituais os mergulhos atrás das canas de pesca, levadas por um peixe um nadinha mais pro granjola.


Mas desta vez a intensidade, a partilha, e a comunhão com o meio foi tal que tivemos a visita por muitos minutos de uma ninhada de patos bravos, que por nos verem ali tantas vezes já creem que também nós fazemos parte daquele habitat, e foi muito giro observar tudo isto até descobrir que os patinhos para alem de encantadores e excelentes mergulhadores também poem o peixe a milhas.


Mas que se lixe, isso nem é o mais importante, aqui fica o registo e o meu obrigado ao “criador” pelo meio envolvente e a ti amigo João por tudo o resto.
Za.